16 de May de 2019
O I Seminário Sobre Direito à Educação da OAB/RJ, que aconteceu dia 14 de maio, no Plenário Evandro e Lins na sede da OAB no Rio de Janeiro reuniu diversos painéis ligados ao tema “Movimento pela educação como instrumento de transformação social”. Coube a Gilberto Amaral, consultor de tecnologia e gerente de negócios da Elumini, apresentar o painel “Como evitar a influência negativa da internet nos jovens nas práticas ilícitas”.
E Amaral já começou quebrando paradigmas. Ressaltou que a Internet nasceu anárquica, na Califórnia, com os hippies, favoráveis à ausência de governo. Não seria preciso ir muito além para explicar por que é tão difícil controlar a Internet.
O consultor inverteu então o jogo e partiu para explorar os benefícios da tecnologia na área da educação. E não faltaram bons exemplos: Coreia do Sul, Cingapura, Índia… Países com histórias, culturas e economias completamente diferentes, que desenvolveram projetos de educação ligados à tecnologia, obtendo excelentes resultados.
“Tecnologia é uma indústria limpa, não polui. Se você tiver uma indústria de serviços, atrelada à tecnologia, você tem uma bela oportunidade de fazer o país crescer”, afirma Amaral.
Em seguida, expôs a velocidade das mudanças: Pré-História, Idade Média, Idade Moderna…O ano de 1995 inaugurou o uso comercial da internet. Atualmente vivemos o início da Era Digital. Um intervalo de apenas 24 anos e prazos cada vez menores. Mas será que o modelo educacional no Brasil evolui nessa mesma velocidade?
“O conhecimento hoje está ao alcance do aluno, na palma da mão. O professor tem que ser um mentor e estar junto daquele gadget”, declara o consultor.
Para ilustrar o que seria uma evolução, Amaral apresentou um modelo disruptivo de ensino: a University 42. Uma escola que nasceu na França, hoje muito forte também nos EUA (California). Não existe taxa de matrícula, mensalidade, professor e nem sala de aula. Voltada à programação de computadores, funciona da seguinte forma: uma empresa propõe um projeto e um grupo de estudantes recebem o desafio de desenvolvê-lo. Para progredir no projeto, devem contar com a força do grupo, dando e recebendo informações, alternando entre treinamento e aprendizado. Uma verdadeira transformação digital na área da educação.
“Não estou fazendo apologia do modelo. Estou apenas colocando um modelo disruptivo de ensino.”
O público gostou do discurso empolgado e inovador. Até porque quem conhece Gilberto, sabe que ele não se faz passar por moderno. Gilberto é moderno.
Abaixo, o link para você conhecer a University 42. Vale muito à pena!