Tornando os métodos ágeis ainda mais ágeis



06 de July de 2022

Por Denis Rodrigues

História profissional e de vida

Antes de contar minha experiência na Elumini, vou falar um pouco sobre minha trajetória pessoal e profissional.

Sou carioca, nasci no Centro e morei muito tempo no subúrbio. Comecei a trabalhar como camelô aos 9 anos. Vendi cuscuz na rua até os 17, quando, depois de fazer um curso de datilografia, consegui uma vaga de office boy num escritório. Em pouco tempo, passei a digitador. No Ensino Médio, fiz curso técnico contábil. Em seguida, entrei para a faculdade de informática.

Estagiei em uma Consultoria Parceira da IBM como Analista Programador, depois passei dez anos numa seguradora, onde decidi fazer pós-graduação em gestão de projetos começando a dar os primeiros passos nesta área. Me aventurei num negócio próprio, digo que foi meu MBA em negócio, mas voltei para o mercado já como PMP atuando como Gerente de Projetos.

Os Métodos Ágeis

Foi quando em 2015, iniciando um trabalho em uma empresa que produzia um software para o ramo de logística, aconteceu a virada de chave, e, a partir daí, começou meu interesse e minha história com métodos ágeis. Apesar de ser a novidade do momento, não era fácil encontrar material sobre o assunto, nem treinamentos. O aprendizado foi na prática – e na marra – mesmo.

Rodamos alguns sprints, usando o Scrum. Fomos testando profissionais e vendo como funcionava, fazendo ajustes em tempo real. Depois, tivemos uma demanda de sustentação deste produto e começamos a usar o Kanban, já com minhas certificações como Scrum Master (CSM), Product Owner (CSPO) e Kanban (KMP).

Eu já tinha trabalhado com o rigor do PMBOK em termos de gestão dos processos, da comunicação, do escopo, enfim, de todo o planejamento e sentia falta disso no Scrum. Os acordos eram feitos, mas nem sempre documentados e acompanhados de uma maneira formal, estruturada.

“Qual o horário das nossas reuniões? Em que momento eu vou me encontrar com o PO? Como vamos construir as histórias? Existe algum padrão? Como fazemos o controle de releases?” – esses eram alguns dos questionamentos, sem respostas precisas.

Considerava importante que houvesse um acordo formal, onde esses pontos e vários outros fossem apresentados por escrito, para o time comprar a ideia, “assinar” o contrato de funcionamento e depois ter oportunidades de melhorar as regras de forma contínua. Construímos juntos esse “contrato ágil” e o fluxo de trabalho mudou sensivelmente.

Na Elumini

Entrei para a Elumini em dezembro de 2021 e, de cara, tive o desafio na Votorantim Energia, agora Aurien. Levei minha bagagem para implantar o modelo de contrato ágil adaptado à nova realidade. A equipe criou um padrão para o processo, sem fios soltos. O mais importante é não ter dúvida!

Posso dizer que, agora, temos uma espinha dorsal que funciona plenamente. Nossa preocupação central ficou no cumprimento de tarefas, e não mais na parte organizacional, que está redonda. Fizemos um macroprocesso do projeto e todo o time sabe o que fazer em cada etapa, o que dá muita agilidade nas entregas.

Considero que o trabalho nunca está pronto. Como é um processo, sempre tem o que melhorar. Uso indicadores de velocidade para aprimorar cada vez mais nosso atendimento e deixar nossos clientes mais felizes.

Com todos participando fica mais fácil – e cada vez mais ágil!

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